sábado, 24 de agosto de 2019

QUERO MEU PAÍS DE VOLTA


Para tempos de luta
Poesia pura e bruta

Para tempos de fúria
Minha alma nua e crua
Para travessias difíceis
Olhos abertos com ternura

O mundo é redondo de tanto dar voltas
A esperança se apresenta nos horizontes da história
E a história de todos é a soma das nossas
Mãos dadas à obra

 QUERO MEU PAÍS DE VOLTA


~ Celso Sanchez
*
L'autre son de cloche (1952)
René Magritte

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

ClimArtEdu - aquarela

ClimArtEdu: comunicando o invisibilizado

Aprendizagem pela ALISA SINGER, artista que buscou popularizar a linguagem científica em linguagem artística para melhor compreensão do colapso climático.
environmental graphiti: http://www.environmentalgraphiti.org/series



















*



Música: Rain
Composição: Joe Hisaishi
Arte: GPEA-UFMT
Direção aquarela: Roberta Simione
Direção geral: Michèle Sato
https://www.youtube.com/watch?v=PV8NKwM9fTQ&t=42s


domingo, 11 de agosto de 2019

CLIMA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL


VÍDEO
CLIMA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Música: Cinema Paradiso, Ennio Morricone
Interpretação: 2 Cellos
Direção de Vídeo: Rafael Martine
Direção geral: Michèle Sato
Cuiabá, GPEA-UFMT: 2019

https://youtu.be/ctKTIeTo7NY



quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Jair já deu!

POR CELSO SANCHEZ
Unirio, RJ
GeaSur

Jair já deu!

Já chega! Teu bafo quente 
Já é mais do que suficiente!
Já te ouvimos demais!
Já sentimos muito! 
Já não dá mais!
Já perdemos muita gente!
Moa, Mari, Waiãpi, Guarani...
tanto déjà vu
dessa sombra do podre passado. Podre!


Seus grilhões e ditaduras rangem como sorriso fúnebre
e suas viúvas do terror sorriem a dor do outro
presas nos moinhos quixotescos
impregnados de dragões imaginários
inimigos inventados a serviço dos teus bens


Ganancia laranja pra justificar esse sorriso cínico 

e hipócrita batizado 
e ungido por falsos profetas de apocalipse
em sua cuspida verborragia inútil
Meias verdades seletivas, cheias de amém.
Já chega!
Já basta! 


Das tuas mortes consentidas,
do teu insensível "ordem e progresso"
Feito do meu suor e protesto
Já não te aguento mais!


Jair
Nos respeite!


“A boca fala do que está cheio o coração”
Ouviu? Seu CRETINO fake-cristão!
A Terra não é plana! E amazonia, pulmão
Paraíba Somos todos
e todos é nois!


Quer você queira ou não
Somos "índios, negros e pobres"
Gente que construiu com trabalho essa nação
Seu deputado sem lei! Idiota inútil
Reizinho, filhinho da mamãe
Mulher não é subgente!
Entendeu capitão?


É do ventre delas que se pari o futuro
Feito de gays, trans e sapatão
Sim, todo mundo existe!
Todo mundo é cidadão
Quer você queira ou não
Nesse teu mundinho uniforme
Monocultural e verde oliva
Da caserna e do porão...
Insuportável e cansativo


Pra quem tem que acordar cedo, fazer marmita e disputar um espaço no vagão
Não nos estorve
Soldadinho trapalhão
É melhor já ir saindo daí
Mais ninguém te aguenta
Deixa nóis se aposentar
Sua besta laranja, corrupta e violenta
Meu destino faço eu
Moleque "pulsilamine"
Peço já o teu impeachment
Já chega
Jair

Já deu!


Já deu!

MICHÈLE SATO, PRESENTE!

MICHÈLE TOMOKO SATO O que dizer  escrever  - sobre Michèle Sato, em poucos parágrafos, que sejam expressivos e representativos da existência...