Compañeres colombianes,
Expresamos nuestro apoyo a la lucha digna del pueblo colombiano en defensa de sus derechos.
Rechazamos la represión sufrida por los manifestantes, el abuso de la fuerza policial y las medidas extremas adoptadas por el gobierno colombiano, como la militarización de ciudades y universidades. Al 2 de mayo, el estado es responsable de 27 personas asesinadas, 124 heridas con 12 personas que perdieron la vista, 6 casos de violencia sexual, 726 detenciones arbitrarias y 45 defensores de derechos humanos que se han visto limitados en su función. En este sentido, queremos comunicar que estaremos atentos para denunciar los abusos de poder cometidos contra los manifestantes colombianos ante los organismos internacionales correspondientes.
Los grupos abajo firmantes defienden la lucha justa por el derecho a la educación y la dignidad y exigen respeto al pueblo colombiano
Afectuosamente
GEASur Grupo de Estudios en Educación Ambiental desde el Sur, UNIRIO
Y otros grupos:
ADUEPB Associação de Docentes da Universidade Estadual da Paraíba
ADUNIRIO - Sindicato de Professores e Professoras da UNIRIO
Casa de la Amistad Argentina
Cátedra Libre Salvador Allende - Universidad de Buenos Aires, Argentina.
Centro de Estudios Trasandinos y Latinoamericanos, ODHRA, UNCuyo, Argentina
Coalizão pelo Clima, MT
Comitê Recuperación Cuartel Borgoño, Chile
Desvio a la Raiz ! - Agricultura Ancestral (Desvio Arijon - Santa Fe - Argentina / Puel Mapu)
Discursos da Ciência e da Tecnologia na Educação - DICITE - UFSC, Santa Catarina, Brasil
EAPEB, UFRJ Rio de Janeiro , Brasil.
Foro Latinoamericano de Inclusión Crítica. Santiago de Chile, Rodrigo Adasme Peña.
GEA, UFJF
Gead , Universidade Federal do Ceará
GEASur Grupo de Estudos em Educação Ambiental desde el Sur - UERN, Rio Grande do Norte , Brasil
GEPEAD - Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação a Distância - UNIRIO
GEPEADS, UFFRJ
GEPTE - UFPA
Grupo de Estudo e Pesquisa em Interculturalidade e Educação em Ciências - GEPIC/UFTM
Grupo de pesquisa em Educação Ambiental desde el Sur - GEASur- UNIRIO, Río de Janeiro, Brasil
Grupo Discursos da Ciência e da Tecnologia na Educação, UFSC
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte, GPEA-UFMT
Imaginandos, UFRJ
Instituto de Saúde coletiva Unirio
Instituto Paulo Freire
LAUEPAS, UFOP
MOPASOL Movimento por la Paz, la Soberania y la Solidariedad, Argentina
Movimento dos Atingidos por Barragens -MAB
Movimento dos Atingidos por Represas - MAR
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST
Movimento Negro Unificado
Observatório da Educação Ambiental, OBSERVARE
Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil
Rede Internacional de Educação Ambiental e Justiça Climática, REAJA
Rede Mato-grossense de Educação Ambiental, REMTEA
Rede Unida, Brasil
RIEDECT Rede Internacional de Decolonialidade Educação Ciência e Tecnologia
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http://www.ihu.unisinos.br/608968-colombia-comunicado-publico-para-a-comunidade-nacional-e-internacional
enviado ao presidente Iván Duque
Bogotá, Colômbia, 2 de maio de 2021
No cenário das mobilizações que vêm ocorrendo em diferentes cidades do país desde 28 de abril contra a reforma tributária apresentada pelo Ministro da Fazenda, Alberto Carrasquilla, denominada pelo governo de "Lei de Solidariedade Sustentável", o povo colombiano decidiu se manifestar em plena pandemia porque não tem outra opção, porque seus bolsos estão vazios, porque o governo colombiano não tem sido "solidário" com os colombianos e as colombianas, porque tiraram tudo de nós, até mesmo nossas vidas.
Apoiamos e acompanhamos o exercício dos direitos da população que, diante de uma nova tentativa de repressão, está se manifestando nas ruas com gritos de indignação, panelaços arte, música e resistência, à espera de ser escutada. No entanto, o que se recebeu como resposta do governo indolente e mesquinho foi a investida de suas Forças Armadas, Polícia Nacional e ESMAD; como se não bastasse a desumanidade histórica de suas práticas, em meio a uma crise sanitária, o Presidente Iván Duque fez um investimento exorbitante de 14 bilhões de pesos em armamentos militares; e mantém manifestantes de todo o país em ALERTA VERMELHO, com a recente ordem presidencial de ativar o mecanismo de "Assistência Militar" para conter aqueles que ocupam as ruas, o que se traduz na militarização das cidades e territórios onde as pessoas estão exercendo seu direito fundamental e legítimo à livre associação, à liberdade de expressão e ao protesto pacífico.
Desde o último 28 de abril e com a dignidade como bandeira:
A horrível noite não terminou, o Estado colombiano declarou guerra a um povo desarmado!
Consideramos o Estado Colombiano, chefiado pelo Presidente Iván Duque enquanto autoridade máxima das forças militares, responsável por todos os assassinatos, violações, desaparecimentos, detenções irregulares e demais violações dos direitos dos manifestantes nos diferentes territórios onde a assistência militar está em vigor.
Declaramos Estado de Alerta por abuso de autoridade e repressão policial! Entre 28 de abril e 1º de maio, de acordo com a Campanha Defender la Libertad Asunto de Todas, foram relatados 21 assassinatos, 10 casos de violência sexual e violência de gênero, 208 pessoas feridas, 18 delas com lesões oculares, 503 detenções e 42 abusos e ataques contra defensoras e defensores dos direitos humanos. Por sua vez, a Organização Temblores, por meio da plataforma GRITA, registrou pelo menos 940 casos de violência policial, incluindo 92 vítimas de violência física, 672 detenções arbitrárias, 136 intervenções violentas das forças de segurança, 30 casos de disparos com armas de fogo contra manifestantes, bem como o assassinato de pelo menos 8 pessoas, casos que estão em processo de verificação e esclarecimento.
Dada a situação preocupante que o país atravessa, fazemos um chamado urgente à Comunidade Internacional, não só para dar visibilidade às inúmeras violações dos Direitos Humanos na Colômbia; mas também para pressionar o governo colombiano a agir dentro da lei e impedir uma ditadura como a que se aproxima; para exigir garantias à vida dos manifestantes, dos defensores de direitos humanos, da imprensa e dos cidadãos como um todo; e para exigir a revogação da assistência militar em todo o território nacional.
Se nos violarem, assassinarem ou desaparecermos, foi o Estado!
Assinado:
Esquema Feminista de Direitos Humanos
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